domingo, 20 de maio de 2007

7 de Maio



No passado dia 7 de Maio, a Formanda Maria da Conceição festejou connosco o seu aniversário, durante o qual foram cantados os parabéns quer em Português quer em Inglês! A aniversariante trouxe um bolo de aniversário que partilhou com ambas as turmas de Oliveira do Douro! Um BEM HAJA para a nossa Maria da Conceição!

Happy Birthday To You,

Happy Birthday To You,

Happy Birthday Dear Conceição,

Happy Birthday To You!

6 de Maio de 2007


És assim…

Mãe,
És como um foco de luz resplandecente,
Que tal como o Sol, és incandescente!
Só em Ti procuro sombra e calor...
Onde me abrigo, onde me aqueço…
Tu és como uma fonte da qual brota o Amor,
Que me sacia enquanto oiço teus murmúrios e adormeço...

És o meu berço,
Que me serve de leito
E no qual me deito,
Ficando a sonhar
És minha força quando tropeço
E Tu me ajudas a levantar…

Na tempestade és a bonança!
No meu caminhar és a minha esperança!
És tudo o que de melhor eu tenho na vida…
Porque, sem ti, de nada sou capaz.
És minha bússola, quando perdida,
E, envolvendo-me em ti, eu encontro a paz!
Maria de Fátima Campelo S. Albuquerque

23 de Abril

No passado dia 23 de Abril, a Formanda Maria João festejou connosco o seu aniversário, durante o qual foram cantados os parabéns quer em Português quer em Inglês! A aniversariante trouxe um bolo de aniversário que partilhou com ambas as turmas de Oliveira do Douro! Um BEM HAJA para a nossa Maria João!

Happy Birthday To You,

Happy Birthday To You,

Happy Birthday Dear Maria João,

Happy Birthday To You!

domingo, 29 de abril de 2007

"Reciclagem", mais do que um simples Tema de Vida

No decorrer da abordagem e exploração do Tema de Vida: RECICLAGEM, as Turmas A e B do Curso de Educação e Formação de Adultos de Oliveira do Douro têm demonstrado muito interesse e empenho na preparação das Actividades Integradoras, revelando uma criatividade que muito orgulha os seus Formadores.

Ambas as turmas têm redigido pequenos textos que deixamos aqui à consideração do leitor:









Reciclagem


“Reciclagem” eis o tema,
Que queremos aprofundar…!
Quer seja em prosa ou poema
Dele nos vamos ocupar!

Ao longo da nossa vida,
Paremos para pensar.
Que há lixo que tem saída
Se o soubermos separar.

O vidro vai para o vidrão,
Para ser reciclado.
Tudo o que também for cartão
Tem seu sítio apropriado.

A reciclagem é um meio,
Tendo como objectivo final:
Transformar o que é mau e feio,
Num produto ideal.

Depois da reciclagem
Novo produto aparecer,
Ostentando nova imagem,
Reutilização volta a ter.

Deixo aqui minha mensagem:
- “Não conspurquem o ambiente!”
Ponham p’ra reciclagem
Tudo o que for poluente.

Tantos solos invadidos
Com tanto lixo espalhado…
Jamais serão atractivos
Para quem passa a seu lado!


Maria de Fátima Albuquerque







Turma A


Temos que começar a trabalhar
Para a vida bem correr,
Separar toca a todos,
Vamos lá mexer!


Dolores Cardoso








Reciclar é um dever
E cada um deve ajudar,
A natureza merece,
Não a devemos contaminar!

Paulo Teixeira











Jornais e revistas no papelão,
Garrafas no vidrão,
Mas que nunca nos esqueçamos
De pôr as pilhas no pilhão!

Cristina Pinto










Reciclar é transformar,
E no lugar certo colocar,
O lixo do dia-a-dia.
Por isso, temos que reutilizar!

Conceição Costa











Se tiver vontade,
O lixo pode reciclar.
Para bem do ambiente,
Não nos podemos enganar!

Maria Ângela








Os ecopontos são bonitos,
Mas não estão lá para enfeitar.
São para reciclar o lixo,
Não nos podemos enganar!

Manuela Borges











Quem quiser reciclar,
Seu lixo tem que escolher.
Pois só terá a ganhar.
Na saúde que irá ter.

Manuel Adalmiro Albuquerque








“Porque é que há tanto lixo?”
Perguntam vocês, estou a ouvir;
Diminuam a compra de embalagens,
Aprendam a reduzir.

Do velho se faz novo.
O inútil vamos voltar a usar.
Como se chama esta transformação?
Isso mesmo: reciclar!

Maria João Santos








O papel ponho no papelão;
Garrafas e boiões no vidrão.
As pilhas só entram no pilhão;
O detergente vou guardar no embalão.

Marta Silva










Eu sou uma garrafa de óleo;
Saí agora da caixa de cartão.
Nasci do petróleo
E renascerei se me puserem no EMBALÃO.

Pela arte do povo,
O vidreiro ganha o seu pão.
Vidro velho vira novo
Se o puserem no VIDRÃO.

Do mais velho ao mais novo,
Uns com bolachas, outros com pão.
Vendido em pacote, não esqueça ao povo,
Que posso servir de novo, se me puserem no PAPELÃO.

Sou uma jovem pilha,
Que já andou de mão em mão,
De outra reciclada sou filha,
Porque a puseram no PILHÃO.

Não sujes a natureza,
Sendo descuidado ou tonto.
Zela pela sua beleza
E utiliza o teu ECOPONTO!
Orlanda Ferreira


Turma B

Não deite lixo ao chão!
Separe-o para o seu bem.
Deite o papel no papelão,
O vidro no vidrão
E as pilhas no pilhão!
Fátima Lisboa






Pilhas no chão, não!
Para bem da população,
Coloque as pilhas usadas
Dentro do pilhão!

Ercília



A reciclagem é uma acção:
Compete-nos reciclar,
É um feito nobre e consciente
Comece logo a poupar!
Rui Barbosa






Se não separar o lixo
E o colocar no seu devido lugar,
Mais tarde ou mais cedo,
O nosso ambiente vai reclamar!

Carina







Começa em nossa casa,
Logo a separação.
Vai para o saco plástico,
Depois para o papelão!

Sandra



Com o lixo reciclado,
Fica tudo limpinho,
Dá muito mais trabalho,
Mas fica tudo arrumadinho.
Albertina



Todo o lixo se deve reciclar,
Se todos o fizerem,
O lixo, assim, não
Continuará a aumentar…

Jorge Ribeiro










No ecoponto azul deitamos papel e cartão,
No verde deitamos o vidro,
E o plástico é no embalão!
E para terminar, as pilhas são no pilhão.

Generosa









Azul é o do papelão,
Para por papel e cartão!
Lixo no lugar certo
Não é só não o deitar ao chão…

Rosa











Ao reciclar o plástico
Vejam só o que acontece:
Dá para fazer roupa,
Aquilo que nos veste.

Fátima Fernanda











Se gosta do meio ambiente
Colabore com toda a vontade
Não deixe que o ar nos sufoque
E que a natureza


Amélia Telinhos











Não ponha o vidro no chão,
Mas sim no vidrão,
Papel é no papelão
Plástico e metal só no embalão.
Ana Amaral








A Área de Competência de Matemática para a Vida tem elaborado vários trabalhos pertinentes na abordagem dos critérios de evidência que tem vindo a explorar em simultâneo com a abordagem do Tema de Vida: Reciclagem.

Palavras de AMOR

Palavras de AMOR

Quando se ama de verdade
A vida resplandece outra cor,
Mas a busca da felicidade
Pode ser a razão da mais profunda dor.

Felicidade,
Nem sempre está onde parece estar…
Quem quiser encontrá-la de verdade,
Tem que se munir de coragem para lutar.

Quem ama de verdade
Não atraiçoa, não engana e não mente.
Cuida, protege e diz com sinceridade
O que a cabeça pensa e o coração sente.

O amor que cresce com a generosidade
É um mistério impressionante,
Alimenta-se da intensidade
E eleva a felicidade ardente.

Orlanda Ferreira (texto com supressões)

Impressão digital...


Impressão digital…

Perguntaram-me um dia
Se eu sabia qual seria
O dia mais feliz da minha vida inteira.
Meu coração tremia…
Mas meu coração logo diria:
Quando o meu Rei me escolhesse para sua companheira!
Era a maior alegria
Que a nada se igualaria…
Poder ser do seu lar a luz e a esteira!
Mas como disse um dia
Meu pai que tão bem sabia
Que seria sempre infeliz ainda que não queira,
Porque triste ironia…
Não posso eu por um dia
Conhecer a felicidade plena e verdadeira?
Por que razão ela me desafia
Meu coração amacia,
Para depois a trespassar como espada certeira?
Deixou-me a alegria
E atrás dela a fantasia
Ainda assim, recuso-me a viver desta maneira!

Orlanda Ferreira (texto com supressões)


Do Amor...


Do Amor…

Pensei que o Amor de Perdição
Era apenas uma história.
Pobre de ti, meu coração,
Que tens a mesma sina inglória!

Passo os dias a sofrer,
Por teu rosto não ver.
Às noites passo os dias a sonhar
Que em meus braços vens descansar.

O teu silêncio é mais cruel
Do que a pior das torturas.
A dúvida é amarga como fel…
Pensar num «não» dá-me tremuras.

Tua decisão eu aceito:
Prometi e vou cumprir.
Guardarei no meu peito
Tua doce imagem, teu doce sorrir.

Quando disse que eras meu Rei e Senhor,
Estava a dizer a mais pura verdade.
Agora digo-te adeus meu amor,
Que tenhas sempre Saúde, Paz e Felicidade.

Orlanda Ferreira (texto com supressões)

terça-feira, 13 de março de 2007

Uma Esferográfica e Um Papel Sempre à Mão

A vontade de Maria de Fátima Albuquerque transpor para o papel os seus pensamentos, sentimentos e opiniões é tão intensa que todos os dias escreve uma ou outra estrofe que, tão amavelmente, partilha connosco.


Hoje,

Hoje é o dia em que tu e eu
Vamos para a luta…
Rumo a um porto, sei lá, talvez o Céu…
E aí encontraremos o prémio da nossa conduta!

Pelo caminho ou avenidas
Acenar-nos-ão as mãos de outras mulheres.
Que tecendo coroas de grinaldas floridas
As insígnias nos trazem dos seus saberes.
Atrás de nós deixamos o perfume que exalamos.
Porém à nossa frente vamos espargindo bálsamos subtis
Evocamos as musas, nas quais nos inspiramos
Com a força que vós homens não sentis.

Maria de Fátima Albuquerque
Oliveira do Douro – Cinfães
9 de Março de 2007

segunda-feira, 12 de março de 2007

8 de Março - Dia Internacional da Mulher

As Nações Unidas comemoram o Dia Internacional da Mulher desde 1975. A celebração deste dia tem como objectivo salientar e vincar o papel e a dignidade da mulher, que em muitas culturas ainda é vista como um ser inferior. Urge tomar-se consciência do valor da mulher e perceber-se o seu papel na sociedade. É imperativo contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostas à mulher. A sua delicadeza não pode ser tida como uma fraqueza, mas apenas como uma característica que a distingue dos homens e a enaltece junto daqueles que a amam e vêm como um ser igual.

A comemoração deste dia tem um contexto histórico que data do dia 8 de Março de 1857. 130 operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque revoltaram-se contra as mais de 16 horas diárias que tinham de trabalhar e o parco salário que obtinham por essa carga horária. Elas recebiam três vezes menos que os trabalhadores do sexo oposto. Deste modo, em forma de protesto, as grevistas ocuparam a fábrica, mas aqui elas foram fechadas e, entretanto, com a propagação desmedida de um incêndio, estas mulheres pereceram queimadas. A sua voz e as suas reivindicações, no entanto, fizeram história e foi em 1910, numa conferência internacional de mulheres na Dinamarca, que foi decidido que este seria o dia de homenagem àquelas e a todas as mulheres que sofrem caladas numa sociedade intolerante.

Foi com este espírito que Maria de Fátima Albuquerque, esposa do Formando Manuel Albuquerque do Curso EFA de Oliveira do Douro, se dirigiu a todos os homens numa carta que aqui transcrevemos...





Carta aos Homens

Sendo hoje o Dia Internacional da Mulher, convém que se lhe faça alusão. Ainda que de forma breve, vou entrar no seu Mundo, que também é o meu…!
Mulher, Tu, Eu, Nós somos uma grande família! Faço parte desse teu núcleo, partilho contigo aquilo que de comum existe entre nós. Às vezes, a nostalgia invade os nossos sentimentos, quando pela «sociedade» somos apelidadas de seres menores, com base no pretexto da nossa (aparente) fragilidade. Todavia, não o somos, porque nós, as «Grandes Mulheres», pela nossa forma de ser, de estar e de sentir, conseguimos contribuir para um maior equilíbrio do universo… ou não tivéssemos
nós ânsias de alcançar o infinito, de abarcar o mundo com os nossos braços e de galgar oceanos com o nosso olhar!
É a força que nos anima que nos torna capazes de transpor os pícaros das montanhas, que nos impulsiona a tocar nos raios do astro mais incandescente do firmamento celeste – o sol. É ele que irradia afectos, desejos, magia que nos tornam felizes e sonhadoras! E tudo isto acontece por causa de sermos mulheres, na verdadeira acepção da palavra. Acresce ainda dizer que, de quando em vez, nos são arremessados «piropos» de ternura, que nos asseguram que somos mais doces do que o mel, mais cristalinas do que a água, mais refulgentes do que as estrelas…
E porque somos as «Grandes Mulheres» em cujo coração é sublimado o amor, apraz-me evocá-lo, particularizando-o segundo a sua especificidade: em primeiro lugar o AMOR MATERNAL, esse amor que somente uma «Mãe» pode extravasar!
AMOR PATERNAL, aquele que apenas um pai pode transmitir!
AMOR FILIAL, o que é extensivo a todos, uma vez que também todos somos filhos!
AMOR FRATERNAL, aquele que congrega todos os irmãos à volta da mesma mesa!
AMOR CONJUGAL, esse que deverá unir os esposos quer na alegria, quer na dor!
Todas as formas de amar convergem na alegria de ser mulher!
Nós, as mulheres, temos o privilégio de conceber vidas em nossas entranhas! … Agradecei-nos vós homens pelo facto de sermos GRANDES MULHERES!
Despeço-me em nome de todas as mulheres que frequentam o curso EFA de Oliveira do Douro com um beijo para todas as outras mulheres do mundo inteiro!


Maria de Fátima Albuquerque



No seguimento desta carta, Maria de Fátima brinda-nos - a nós MULHERES - com mais um poema de sua autoria:



Mulher!

Mulher,
Tu és a chuva a cair
Que encharca os campos para o pão produzir
És também o curso de água
Que arrasta a mágoa
E a faz sucumbir!

Tu és o sol a brilhar,
Que ilumina a terra com o teu olhar!
Tu és o vento que passa a correr,
Transformando-se em brisa
Nem sequer precisa

De estragos fazer…!


Maria de Fátima Albuquerque
Oliveira do Douro- Cinfães

8 de Março de 2007

segunda-feira, 5 de março de 2007

O sonho de um dia ser...


Oh! Quisera um dia eu ser
Leitura para adormecer
Inquietudes e medos…!
Vem comigo abraçar
Essa força de vencer
Insiste que eu sem querer
Revele os meus segredos
Antes mesmo de eu acordar!

Deixo o pensamento beber
Da fonte do meu saber
Ouvindo uma ou outra voz
Urge que todos lutemos
Rumo a um sonho que temos
Opção de todos nós!





Maria de Fátima Albuquerque
Oliveira do Douro - Cinfães



28/02/2007

Recordando e retendo: "Voltar à escola"

No passado dia 22 de Fevereiro de 2007, Maria de Fátima Albuquerque, esposa de Manuel Albuquerque e acérrima acompanhante das suas aulas de formação, recitou o poema de sua autoria "Voltar à escola...", e extendeu os sentimentos nele demonstrados a todos os elementos da turma EFA de Oliveira do Douro - Cinfães, presenteando, desta forma, o Júri de Validação e, mais especificamente, orgulhando toda a equipa pedagógica e comovendo o próprio esposo. Este foi, sem dúvida, um ponto catártico que todos gostaremos de recordar...

Voltar à Escola


Que pena eu também não ter
Dossier para entregar.
Contudo posso dizer
Que é bom de novo estudar.

Vazias minhas mãos estão
Mas cheias de empenho e querer
Eis-me aqui pela razão
De aperfeiçoar meu saber.

Nunca é tarde p’ra aprender
Por isso é que eu aqui estou
Já que querer é poder
Atingir a meta eu vou!

Vazias minhas mãos estão
Mas cheias de algum saber…
Não pedi validação
(Não,) Por competências não ter…

Vazias minhas mãos estão
Mas cheias de tanta vontade
Testar eu quero então
A minha capacidade.

Validação não pedi
Porque foi curta a experiência
Certo é que já aprendi
Que todos têm competência.

Tanta gente com valor
Nesta sala reunida
Aprender com tanto ardor
Ensinamentos de vida.

Dispomos de tantos meios
P’ra muito mais aprender
Quantos sonhos e anseios
Acabam por não crescer.

Valores que estavam escondidos
E que o tempo deixou perder
Os saberes já esquecidos
Vou revê-los podem crer.

Quem diz talentos não ter
É humilde podem crer…
Pois quantos dons nos adornam!
Procuramos descobrir
Lutando por atingir
Os saberes que nos informam!

Maria de Fátima Albuquerque
Oliveira do Douro - Cinfães
22/02/2007